SES-DF suspende enfermeiro por 90 dias

SES-DF aposenta 41 profissionais de saúde: 12 enfermeiros, 18 técnicos de enfermagem e 11 médicos
Foto — Ivan Rodrigues Rocha

A recente decisão da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, publicada em Diário Oficial, sobre a penalidade de suspensão de 90 dias aplicada ao servidor público Irismar Amorim de Oliveira, enfermeiro, matrícula: 01468464, destaca um importante mecanismo de controle disciplinar no serviço público.

Tal suspensão foi determinada em razão de infrações cometidas pelo servidor, conforme os artigos 180, incisos I, III e V, 190, inciso I e XV, 191, inciso IV e 194, inciso IV, e convertida em multa para evitar prejuízos ao funcionamento do serviço público.

A suspensão administrativa é uma sanção prevista no ordenamento jurídico brasileiro para punir condutas inadequadas de servidores públicos, que vão desde o descumprimento de deveres funcionais até ações que causem dano à administração pública. Trata-se de uma medida punitiva intermediária, mais severa que a advertência, mas menos extrema que a demissão.

O artigo 180 do Regime Jurídico Único (RJU), que rege os servidores do Distrito Federal, prevê que a suspensão pode ser aplicada quando o servidor pratica infrações que comprometem a sua atuação ou a imagem da administração pública. A suspensão pode ter durações variadas, dependendo da gravidade da infração, e pode ser convertida em multa, conforme estabelecido pela legislação. No caso em questão, a suspensão foi convertida em multa para evitar que a ausência prolongada do servidor prejudique o serviço público, mantendo assim a continuidade dos trabalhos.

A suspensão afeta diretamente a remuneração do servidor, uma vez que ele deixa de receber seus vencimentos pelos dias de afastamento, ou paga uma multa quando a suspensão é convertida, como ocorreu nesse caso. Esse tipo de penalidade visa não apenas punir o indivíduo, mas também reforçar a responsabilidade e a conduta ética esperada de um servidor público.

Para o órgão público, a suspensão de um servidor pode gerar desafios operacionais, especialmente em áreas como a saúde, onde a ausência de um profissional pode impactar diretamente o atendimento à população. Nesse sentido, a conversão em multa evita que a sanção prejudique a prestação de serviços essenciais, mas mantém o caráter punitivo da medida.