É inegável que a mulher brasileira é símbolo de uma bela bunda. No entanto, a obsessão pela aparência física, que tomou conta do Brasil e do mundo, parece desviar a atenção das conquistas intelectuais.
Por que isso está ocorrendo? A influência das redes sociais, que se espalhou pelas academias de musculação, promove uma competição incessante pela perfeição das nádegas. Este fenômeno é alimentado pela constante busca por validação e visibilidade online, onde o corpo se torna uma mercadoria visual.
O espelho tornou-se o objeto preferido para exibir o tamanho das nádegas, muitas vezes revelando até mais do que isso. A cultura da selfie e das fotos de academia exacerba essa obsessão, incentivando as mulheres a priorizarem a aparência física em detrimento de outras qualidades. Essa busca pela perfeição física, moldada para atender aos desejos masculinos, transforma as mulheres em objetos de consumo e perpetuando o ciclo de objetificação.
Se a bunda tivesse cérebro, as mulheres já teriam dominado o mundo. Felizmente, o cérebro está na cabeça, e é com ele que as verdadeiras conquistas são alcançadas. Em um mundo ideal, o valor de uma pessoa seria medido por sua inteligência, caráter e realizações, não pelo tamanho de suas nádegas.