No Distrito Federal, um número significativo de médicos solicitou exoneração de seus cargos, revelam documentos oficiais.
De acordo com os registros analisados, um total de 14 médicos apresentaram pedidos de exoneração, abrangendo diferentes especialidades e lotações em unidades de saúde pública.
Entre os profissionais que deixaram seus postos, estão: Mariana Isabel Amador (Pediatria), Davi Silva dos Santos (Medicina de Emergência), Flávia Bueno da Fonseca (Clínica Médica), Carlos Eduardo Mendes Gomes (Pediatria), Juliana Paiva Ferraz (Clínica Médica), Arthur Ataíde Lopes (Clínica Médica), Lílian de Sousa Borges (Neonatologia), Guilherme Maia Veloso (Clínica Médica), Osvaldo de Alcântara Braga Aidar (Cirurgia Geral – Trauma), Diego Naziasene de Almeida (Cirurgia-Trauma), Hugo Cesar Macedo da Silva (Clínica Médica), Patrícia Feltrin Caciotari Ronzani (Pediatria), Daniel Ramos Rodrigues Figueiredo (Fisiatra e Reabilitação) e Daniel Henrique Porto Almeida (Cirurgia Geral).
Essa onda de exonerações expõe as condições precárias de trabalho e a falta de valorização dos servidores da saúde, denunciada repetidamente por representantes da categoria. As péssimas condições de trabalho, aliadas à sobrecarga de demanda e à ausência de políticas efetivas de incentivo e valorização profissional, têm sido alvo de críticas recorrentes por parte dos servidores da área da saúde.
Enquanto isso, a população enfrenta os impactos diretos dessa situação, com o agravamento dos problemas no sistema de saúde e a diminuição da qualidade no atendimento oferecido à comunidade.