Enquanto a diminuição dos dias de atestado médico para os policiais se torna cada vez mais comum, é crucial questionar a qualidade do serviço médico oferecido pela PMDF. Diante de uma onda alarmante de suicídios é evidente que há uma falha crítica no sistema de apoio à saúde mental desses profissionais.
Esta semana, sombrias notícias de mais dois suicídios entre policiais militares – Tenente Serra e Terceiro-Sargendo Paulo de Tarço Silva de Oliveira – ecoaram pelos corredores das instituições, despertando uma profunda tristeza nos corações dos bravos guerreiros que, dia após dia, enfrentam inúmeras adversidades para manter a ordem pública em nossas comunidades.
A tragédia levanta uma questão vital: como podemos esperar que uma polícia doente entregue o seu melhor à sociedade? A realidade é sombria. Leis que parecem favorecer os criminosos, a falta de apoio psicológico adequado e uma sensação generalizada de abandono por parte da própria corporação são apenas algumas das vertentes que alimentam essa preocupante tendência.
É tempo de reflexão profunda. De questionarmos não apenas o que está errado, mas como podemos corrigir essas falhas fundamentais em nosso sistema. Afinal, não podemos continuar a exigir que nossos policiais enfrentem as vicissitudes do dia a dia sem oferecer-lhes o suporte necessário para proteger não apenas os outros, mas também a si mesmos.
Nossos corações se entristecem diante dessas perdas devastadoras, mas também se enchem de determinação. Determinação para não apenas lamentar, mas agir. Para não apenas reconhecer os problemas, mas buscar soluções. Que essas tragédias não sejam apenas momentos de dor, mas também um chamado para ação, um lembrete de que a saúde mental dos nossos policiais é uma prioridade que não pode ser negligenciada.
Que possamos honrar a memória daqueles que partiram precocemente, comprometendo-nos a construir um ambiente onde os nossos heróis de farda possam encontrar o apoio e a compreensão de que tanto necessitam.