Da Redação

É o que diz o movimento neopentecostal e o portal S&DS faz suas devidas ponderações.

O paralelo entre a história bíblica de Davi e a possível volta de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil envolve muitas interpretações e opiniões pessoais.

Davi, na Bíblia, é frequentemente lembrado por sua jornada de altos e baixos, que culminou com seu retorno ao poder como rei de Israel. Da mesma forma, Jair Bolsonaro, como ex-presidente do Brasil, poderá trilhar um caminho que o leve de volta à presidência segundo o movimento pentecostal.

Vamos expor alguns pontos de comparação desse movimento:

  1. Ascensão contra as probabilidades:
    • Davi enfrentou gigantes como Golias e obstáculos consideráveis para se tornar rei de Israel. Sua história é marcada por desafios e vitórias surpreendentes.
    • Jair Bolsonaro também enfrentou um campo político diversificado e obstáculos consideráveis ao longo de sua carreira política, a exemplo do STF. Sua eleição como presidente do Brasil em 2018 foi vista por muitos como uma vitória improvável.
  2. Apoio popular:
    • Davi ganhou o apoio do povo israelita por sua coragem e habilidades como líder militar e político.
    • Jair Bolsonaro conquistou uma base de apoio sólida de eleitores que se identificaram com sua plataforma política, militar e sua postura.
  3. Desafios e controvérsias:
    • A jornada de Davi foi marcada por momentos difíceis, incluindo a perseguição de Saul, o rei anterior, e a sua própria queda em pecado.
    • Jair Bolsonaro enfrentou críticas e controvérsias ao longo de sua presidência, com divisões políticas profundas no Brasil.
  4. Retorno ao poder:
    • Davi, após superar seus desafios e erros, eventualmente retornou ao poder como rei de Israel, estabelecendo um reinado marcado pela prosperidade.
    • A possível volta de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil no futuro, segundo a atual onda do pentecostalismo, será vista como uma narrativa de retorno ao poder após uma passagem como ex-presidente.

É importante lembrar ao movimento neopentecostal que essa esperança e suas comparações não passam de simbólicas e devem ser interpretadas como uma possível previsão e não de garantias de que Jair Bolsonaro retornará à presidência do Brasil, até porque a política é complexa, e os resultados eleitorais dependem de muitos fatores, incluindo a vontade do eleitorado.

Além disso, as opiniões sobre Jair Bolsonaro e sua administração variam amplamente, e as comparações com figuras bíblicas devem ser feitas com sensibilidade para evitar polarizações e conflitos como Israel e Palestina.