Brasília – A corrida para a faixa de governador do Distrito Federal em 2026 já começou a tomar forma nos bastidores políticos, e o que se tornou claro é que o apoio do atual governador Ibaneis Rocha (MDB) e do presidente Lula (PT) será fundamental para definir o rumo da eleição.
Três nomes despontam como as principais apostas para disputar o cargo mais cobiçado do DF: a senadora Leila Barros (PDT), a deputada federal Erika Kokay (PT) e Paulo Tadeu, atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF e ex-deputado distrital pelo PT.
As fichas do atual governador, Ibaneis Rocha, serão depositadas em sua vice-governadora Celina Leão (PP). O fato de nenhum dos candidatos ao GDF pertencer ao grupo político de Ibaneis torna a escolha de Celina Leão ainda mais estratégica, visando a continuidade de seu legado político na Capital Federal.
Enquanto isso, no âmbito federal, o presidente Lula exerce influência sobre o processo de escolha. De acordo com fontes próximas ao Palácio do Planalto, Lula tem demonstrado preferência por um dos três nomes em questão, com a senadora Leila Barros (PDT) sendo a mais cotada.
A proximidade entre o presidente e a senadora tem gerado burburinho no reduto petista da Capital Federal, levantando questionamentos sobre como essa relação poderia impactar nas articulações do partido localmente. Leila Barros, ex-jogadora de vôlei e atual senadora, conquistou espaço político ao longo de sua carreira parlamentar, demonstrando habilidade na articulação política e defesa de pautas relevantes para a população.
A força do PDT também é um trunfo que impulsiona sua candidatura junto ao presidente. Por outro lado, a deputada federal Erika Kokay (PT) é uma figura política de destaque no cenário brasiliense, conhecida por sua atuação firme em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. Seu nome conta com o apoio de lideranças do PT local, mas a proximidade de Lula com Leila Barros tem gerado ciumeira e discussões internas no partido.
Paulo Tadeu, ex-deputado distrital pelo PT e atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF, é um nome que também está sendo considerado dentro do espectro petista para a disputa. Sua trajetória política e experiência no cenário local podem atrair apoio de diferentes setores da população, porém, no meio político, a frase: “Tadeu está morto” traz muitas rejeições ao seu nome. Enquanto a eleição de 2026 se aproxima, as articulações políticas e os diálogos entre os grupos em Brasília se intensificarão.
A busca pela chancela tanto de Ibaneis Rocha quanto de Lula se tornará uma prioridade para os pré-candidatos ao GDF. A conjuntura política, as alianças e as estratégias adotadas pelos candidatos serão decisivas para definir quem colocará a faixa de governador do Distrito Federal no próximo pleito.