Nas próximas eleições presidenciais do Brasil, talvez, o país pode vivenciar uma disputa histórica e inusitada. Duas mulheres, com histórias e trajetórias bastante diferentes, despontam como candidatas ao cargo mais importante da nação. De um lado, temos Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, esposa do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do outro, Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Janja Lula, socióloga formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui uma sólida formação acadêmica, com especialização em história e MBA em gestão social e sustentabilidade pela Universidade Positivo. Além disso, ela possui experiência como professora universitária de sociologia, tendo lecionado em cursos de administração, economia, ciências contábeis e engenharia. Seu conhecimento abrangente em áreas diversas poderia ser um trunfo em sua campanha, mostrando uma visão ampla sobre os problemas e desafios enfrentados pelo país.
Por outro lado, Michelle Bolsonaro traz consigo uma experiência distinta. Com ensino médio completo, ela dedica intensamente à causa das pessoas com deficiência, tornando-se uma defensora ativa dos direitos e da inclusão desse grupo. Entre 2004 e 2008, atuou como secretária parlamentar na Câmara dos Deputados, onde conheceu seu futuro marido, Jair Bolsonaro. Sua atuação política e seu engajamento na questão da inclusão podem ser aspectos que a diferenciam como candidata.
Essa possível disputa eleitoral entre as duas, primeira e ex-dama, pode ser acirrada e despertar grande interesse da população brasileira. Ambas as candidatas possuem características e habilidades únicas, que podem atrair diferentes setores da sociedade. A escolha entre Janja Lula e Michelle Bolsonaro pode representar não apenas uma decisão política, mas também uma definição ou reafirmação do contexto futuro do Brasil.
Na possível eleição, os eleitores teriam que ponderar entre a experiência acadêmica e ampla visão de Janja Lula e o ativismo em prol da inclusão de Michelle Bolsonaro. Seria uma oportunidade para refletir sobre as diferentes perspectivas de lideranças forjadas por seus mentores, dando o tom do caminho que o Brasil deveria seguir nos próximos quatro anos (2027 a 2030).
Independentemente do desfecho dessa possível ou impossível disputa, o fato de duas damas figurarem como candidatas ao cargo de presidente do Brasil já é um marco na história política do país. Eleição que pode representar um passo importante na busca pela equidade de gênero na política e pela valorização do papel das mulheres em posições de liderança, embora o esteriótipo branco das duas não reflita o Brasil atual.
Resta aguardar os próximos capítulos da próxima organização eleitoral e ver qual delas conquistará a confiança e cairá nas graças dos brasileiros, mas para isso, é preciso combinar com muita gente ainda.
O destino do Brasil sempre estará nas mãos do eleitor, que terá a oportunidade de decidir qual projeto e visão de país melhor representa seus anseios e esperanças para o futuro.