O ex-senador Gim Argello, que foi condenado em segunda instância a 11 anos e oito meses de reclusão, no âmbito da Operação Lava Jato, fechou sua filiação ao PROS e quer ser candidato ao Senado. Liberado para concorrer novamente a cargos eletivos, o ex-detento quer voltar à cena política do Distrito Federal.
Já o ex-deputado Benício Tavares, que ficou com inelegibilidade por oito anos, conseguiu retomar os direitos políticos e poderá disputar as eleições deste ano, pretende concorrer ao mandato de deputado distrital. O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia mantido a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) que cassou o mandato do ex-distrital Benício à época. Tavares ficou conhecido nacionalmente por turismo sexual e exploração de adolescentes durante pescaria no Rio Negro, em Manaus.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), novamente concedeu liminar para garantir a elegibilidade do ex-deputado distrital José Gomes (PL), condenado criminalmente por coação eleitoral no pleito de 2018. Gomes teve o mandato cassado por abuso de poder econômico, por exigir o voto de empregados de sua empresa na campanha eleitoral. A decisão foi unânime no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) e confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ex-deputada Sandra Faraj que tinha ou tem, uma agenda com desejos de: uma uma lancha de 32 pés, uma mansão na QL 6 do Lago Sul, um avião para mais de sete pessoas e uma casa em Miami, nos Estados Unidos no endereço Condomínio Modern Doral, que respondeu por uso irregular de recursos da verba indenizatória, quando deputada distrital, também acusada de cobrar parte dos salários de servidores comissionados nomeados por ela ou por indicação dela, de acordo com investigações da Operação Hemera, quer o seu voto para voltar à Câmara Distrital, pelo União Brasil. Faraj teve que pagar despesas processuais e indenizar um jornalista por denunciava de um suposto caso de nepotismo praticado por ela.
Os fatos que envolvam os agentes públicos devem ser esclarecidos, para que os eleitores tenham plena consciência de quem são e do que fizeram os seus representantes.