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Os cientistas políticos Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller [How Democracies Die] “Como as democracias morrem”, afirmam o respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários – ou seja, é preciso tratá-los como competidores legítimos e não adversários dentro de uma disputa igualitária -, de tolerância e diálogo.


Na ciência política, o significado mais estrito de polarização é a divisão de uma sociedade em dois polos a respeito de um determinado tema, como por exemplo: a aborto, o armamento da sociedade civil… A polarização política no Brasil, atualmente, está relacionada a ‘direita’ e ‘esquerda’ em suas disputas por poder, polos que não conseguem dialogar entre si, que se fecham em suas ideologias.

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Aqueles que procuram se manter fora desses dois núcleos, com outras ideias e visões de mundo, ou até mesmo defendendo o diálogo respeitoso entre eles, são muitas vezes rotulados de ‘imparciais

A crescente e atual polarização é promovida por grupos que se favorecem dela. Os políticos e seus partidos dominam grupos com ideias extremistas de não aceitação de temas compartilhados pelo grupo contrário, retroalimentando a intolerância e o ódio para ganharem mais apoio às suas ideias e permanência no poder. 


Esses grupos não percebem, mas estão sendo manipulados inconscientemente, pois nenhuma verdade é absoluta, ainda mais quando falamos de construção de uma sociedade plural, igualitária e justa para todos.