Ao desprezar em seu governo, a existência de demandas dos segmentos negros e LGBTs, Trump teve a resposta ao seu desprezo nas urnas, não sendo reeleito.
É preciso relembrar ao presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido), que a diferença de votos entre ele e o candidato Fernando Haddad (PT), foi de 10,7 milhões de votos, com abstenções de 21,3% (31,3 milhões de votos), os votos brancos foram 2,14% (2,4 milhões de votos) e nulos, 7,43% (8,6 milhões de votos), totalizando 42,3 milhões de votos.
Parece que Bolsonaro e bolsonaristas ainda não fizeram as contas e permanecem acreditando que ainda têm os mesmos números que o elegeu a seu favor. É natural, e acontece com qualquer estadista o desgaste quando assumem a chefia de Estado, e Bolsonaro não é uma exceção à regra.
A visão de ‘Mito’ permanece para o seu mesmo público, ou, talvez não! Não conseguiu alcançar outros públicos (segmentos), pelo contrário, seu governo deixa claro o Apartheid das pautas dos negros e LGBTs.
Em sua visão, os negros (a) agem como vitimistas da escravidão, e, a comunidade LGBT são os maiores erros da criação.
Mas simpatizando ou não desses segmentos, dados do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que (54%) da população brasileira é negra cerca de 115 milhões, e a parcela homossexual da população brasileira, média de 10%, é estimada em cerca de 20 milhões de ‘pessoas’ ‘cidadãos’ de fato e de direito que irão às urnas.