Nascida na cidade de Fukuoka, no sul do Japão, a economista Chigusa Imada viajou por todo o Brasil há quatro anos.
Durante a viagem, “para decidir o futuro”, se apaixonou duas vezes: pelo Rio de Janeiro e pelo artesão colombiano que trabalha nas areias de Ipanema e se tornaria seu marido.
Chigusa casou e teve uma filha no Rio, cidade que ela chama de paraíso. A família mora no Morro do Cantagalo, Zona Sul do Rio, a três quarteirões da praia de Ipanema.
“(Na favela) as pessoas estão muito perto, se comunicam, se cumprimentam. Na cidade metropolitana já não existe esta comunicação”, ela diz.
Chigusa é guia de turismo e tradutora no Brasil, recebendo principalmente grupos de japoneses. Durante os jogos, porém, trabalha na Casa Japão, onde leva os visitantes a percorrer a cultura do país sede dos jogos de 2020.
Ela se diz feliz com o Rio e com o marido.
“No Japão também tem machismo, como aqui. Eu casei com um hippie por isso”, diverte-se ela, que está grávida novamente.