Enfermeiros de 29 e 34 anos foram eleitos para comandar prefeituras de Santo Afonso e Mirassol D’Oeste. Em Cotriguaçu, das nove vagas disputadas, duas vão ser preenchidas por mulheres e ambas são enfermeiras.
Os eleitores de Mato Grosso elegeram enfermeiros para ocupar duas prefeituras, de Santo Afonso e Mirassol D’Oeste, e 29 enfermeiros e seis técnicos de enfermagem a vereador nestas eleições. em 33 municípios.
Luís Fernando (DEM), de 34 anos, foi eleito prefeito de Santo Afonso com 49,32% dos votos. Já Héctor Alvares (PSL), de 29 anos, se elegeu em Mirassol D’Oeste com 55,58% dos votos.
Entre os profissionais da saúde eleitos para ocupar vagas nas Câmaras de Vereadores, 17 são mulheres enfermeiras.
Em Cotriguaçu, das nove vagas disputadas, duas vão ser preenchidas por mulheres, ambas enfermeiras. Adriane Enfermeira e Fabi Enfermeira são do MDB. Adriane foi eleita com o maior número de votos e Fabi teve a 5ª maior votação.
Também foram eleitos:
- Emerson (Várzea Grande)
- Giovanna (Primavera do Leste)
- Nayara (Colniza)
- Carlos (Colíder)
- Joilson (Sapezal)
- Anilton (Nova Xavantina)
- Kinho (Chapada dos Guimarães)
- Sandra (São José dos Quatro Marcos)
- Raquel (Campinápolis)
- Eder (Juruena)
- “Casinha” (Nova Canaã do Norte)
- Carol (Apiacás)
- Alex (Nova Lacerda)
- Israel (Lambari D’Oeste)
- Christiano (Santo Antônio do Leste)
- Geslaine (Nova Nazaré)
- Poliany (Torixoréu),
- Talita (União do Sul),
- “Parada” (Vale do São Domingos)
- Daiane (Glória d´Oeste)
- Núbia (Novo Santo Antônio)
- Geisiany (Jangada)
- Michele (Diamantino)
- Conceição (Planalto da Serra)
- Paulo (Comodoro)
- Elton (Confresa)
- Léo (Água Boa)
- Paulinho (Canarana)
- Selma Santos (Nova Brasilândia)
- Marta Pit (Nova Guarita )
- Gizelda (Luciara
A pandemia da Covid-19 pode ter sido um dos fatores que influenciaram na escolha de profissionais da saúde, já que o setor ficou em evidência, na avaliação do historiador Alfredo da Mota Menezes.
“O trabalho dos profissionais da saúde, a cobertura disso pela mídia, mortes de alguns deles, podem ter dado visibilidade à profissão. O interesse deles aumentou pela enorme receptividade ao trabalho deles. Se tornaram, num momento dramático, até populares. Daí se arriscarem na política”, afirma.
Ainda de acordo com o sociólogo, o interesse da população em eleger profissionais da saúde também cresceu.
“De uns anos para cá a classe política de maneira geral está olhando mais um pouco para essa área. Viram que ela dá ou tira votos. Pesquisas mostram que saúde é item número um para a população”, afirma.
Por G1 MT