REDAÇÃO – S&DS | OPINIÃO |
Brasília – 13 de Setembro de 2020 – 09:10
Em 2010, dos 513 parlamentares que compõem a Câmara dos Deputados, 93 desistiram de disputar o pleito; entre os senadores foram 10 desistências. O número de desistentes foi o dobro da eleição anterior de 2006, quando 15 desistiram da disputa, segundo o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Já em 2018, foram 71 desistentes, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que afirmou que os ex-parlamentares estavam como inaptos na relação de candidaturas reconhecidas pelo TSE.
Entre os senadores, os quais engrossam a lista dos 71 parlamentares, ocorreram desistências de 01 senador e 12 suplentes de senadores.
Mandato inexpressivo
Observem que vários parlamentares só aparecem quando a ‘carniça política’ está exposta a céu aberto. Mas, esses que deveriam fiscalizar a saúde, educação e segurança com olhos de lupa, preferem se omitirem de suas funções precípuas e aparecerem como os paladinos da moral, a exemplo da CPI da Pandemia que todos querem capitalizar politicamente com vista a suas reeleições ou acensão politica.
Pela expressividade pífia de centenas de mandatos de deputados federais, estaduais, municipais, distritais, senadores, prefeitos, governadores e presidente seria justo que aderissem ao Programa de Renúncia Voluntária como forma honrosa de reconhecimento de que não irão cumprir o que prometeram ao povo.