Os deputados distritais aprovaram, na última quarta-feira, o aumento das autorizações para concursos em 2016 de: 2,3 mil previstos, para 11 mil novos servidores.
A receita total do GDF para 2016, conforme texto da (LDO) Lei de Diretrizes Orçamentárias, que é um termômetro de intenção de gastos do governo, sendo a base para a LOA (Lei Orçamentária Anual), é de R$ 28,3 bilhões.
A contabilidade da equipe econômica do governador Rodrigo Rollemberg prevê um deficit da ordem de R$ 760 milhões.
O balaço financeiro do GDF ficará com R$ 20,4 bilhões em gastos com pessoal, entrando nessas contabilidades contratações autorizadas para educação e saúde.
O custeio e a manutenção da máquina estatal ficará na ordem de R$ 6 bilhões.
Na área do investimento, em que o governo é visto e avaliado pela população as cifras são da ordem de R$ 1,4 bilhão.
Para o ano que vem, o GDF terá que contrair novos empréstimos para não ficar no passivo e deixar de honrar compromissos, aproveitando para melhorar sua imagem perante os contribuintes que não aceitam o aumento dos impostos.
A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), afirma em nota, que os recursos e tributos não serão suficientes para atenderem as despesas normais e novos investimentos.
O executivo, diante da irresponsabilidade dos deputados distritais, vai limitar as contratações de novos servidores ao proposto em seu projeto original de 2,3 mil, desconsiderando as 127 emendas parlamentares que autorizam o aumento do número de novos servidores.
Os concurseiros e também os já aprovados em certames para o GDF, terão que esperar mais para entrarem para o serviço público.
Para 2016 e 2017, o governo prevê apenas substituições de servidores para as áreas de saúde, educação e segurança.