Computadores no controle da prescrição – Alerta a quem prescreve.
Rafaela Luiza Formiga Morais, de 1 ano e sete meses, no dia 23/01 foi a óbito em decorrência de uma superdosagem de adrenalina (3,5 ml). A dose foi considerada por especialistas suficiente para provocar a morte da criança. Os 3,5 ml de adrenalina teriam sido prescritos por uma pediatra – Fernanda Sousa Cardoso – médica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) para controlar uma urticária.
Na semana passada, o Jornal da American Medical Informatics Association (Jamia) publicou um estudo que estima a redução de erros de medicação em hospitais norte-americanos que podem ser atribuídos a informatização provedor de ordem (CPOE) sistemas. Os autores do estudo disseram que “realizaram uma revisão sistemática da literatura e aplicados de efeitos aleatórios meta-análise técnicas” para desenvolver uma “estimativa comum” dos efeitos da CPOEs sobre erros de medicação.
Eles obtiveram esta estimativa e combinaram “com dados da Sociedade 2006 Americana de Saúde-Sistema Farmacêutico Pesquisa Anual, o 2007 American Hospital Pesquisa Anual da Associação e, o último de 2008 Electronic Health Registro suplemento Banco de Dados de adoção para estimar o percentual e redução absoluta de erros da medicação atribuídos a CPOE “.
Trabalhando com os dados, os autores concluíram que um sistema de prescrição eletrônica diminui a probabilidade de erro em cerca de 48%. “Dado este tamanho do efeito”, dizem os autores, “e do grau de adoção CPOE e uso em hospitais, em 2008, estima-se uma redução de 12,5% nos erros de medicação ou 17,4 milhões de erros de medicação evitados nos EUA em um ano.”
Os autores do estudo tiveram o cuidado de observar que não está claro se esta redução no erro de medicação realmente “se traduz em menos prejuízo para os pacientes”, embora a pesquisa tende a levar para essa conclusão.
Os números dos erros de prescrição (medicação), evitados por causa da CPOEs deverá diminuir substancialmente, caso acorra maior adoção por parte dos hospitais em instalá-los. Apenas cerca de 20% dos hospitais dos EUA tem implantado o sistema CPOE, segundo dados de 2012.