11 de Fevereiro de 2020
Redação
Nesse drama do divórcio, começa a nos surpreender a conduta de Sérgio Cabral em sua primeira delação, trazendo para as páginas do processo sua mulher que tem desfrutado de sua vida em liberdade, o que tem incomodado Cabral após contratar um detetive particular.
O detetive contratado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral, já alertou ao chefe preso, que a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo está sendo bastante cobiçada e que Cabral abra os olhos.
Com a nova sentença, neste ano, Cabral — que está preso desde 2016 — já soma 280 anos de penas impostas.
Cabral sabe que não existe amor que dure 280 anos, ainda mais com um preso atrás das grades, sem uns perdidos para aliviar o “T” do dia a dia.
Até que a delação os separe
Em primeira vez que foi ouvido como delator, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral disse que a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo sabia da existência de um caixa paralelo que gerava lucros ao esquema de lavagem de dinheiro comandado por ele e que ela usufruía do dinheiro ilegal conscientemente.
“Ela sabia que eu tinha um caixa paralelo, que meus gastos eram incompatíveis com minha receita formal. (…) Liderando esse tipo de conduta recriminada, um companheiro ou companheira de quem esteja nessa situação vai convivendo, mas ela nunca sentou com nenhum fornecedor. Não estou falando para proteger. Estou dizendo porque é a pura verdade. Mas (Adriana Ancelmo) usufruiu largamente (o dinheiro de propina)”.
Um recado direto, dado por Cabral para Adriana Ancelmo como forma de alerta a mulher sobre seus passos.
Começa a torna-se público o desejo de Adriana em pedir a separação de Cabral.
O jornalista Ricardo Noblat, da revista Veja, já havia revelado em seu blog que a ex-primeira dama do Rio de Janeiro, teria colocado a “fila para andar”.