25 de Janeiro de 2020
Por Ivan Rodrigues
A geosmina será o destaque principal desde ano no carnaval do Rio de Janeiro.
Até mesmo o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, já começou a se precaver fazendo uso exclusivo de água mineral com medo de uma virose gastrointestinal que pode ser provocada por veiculação hídrica em razão de algumas estações de tratamento de água, que na verdade foi tratado praticamente só esgoto, como é o caso da Estação do Guandu.
A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio de Janeiro, tem recebido ordens do governador para não fazer um grande alarde da situação em razão da perda de receitas com a evasão de turistas no período do carnaval.
E a geosmina? Ela é uma bactéria de composto orgânico, formada por carbono, hidrogênio e oxigênio, com resultado da presença de cianobactérias na água do Rio.
Afirmar que a geosmina não tem impacto na saúde de quem consome a água não é verdade. Por que então o governador tem feito uso de água mineiral? Faltam estudos ampliados para dar segurança sobre a toxicidade dessa alga.
Esta semana, a Polícia Civil do RJ descobriu que a própria companhia de abastecimento tem despejado esgoto na tubulação que deságua nas lagoas. Pasmem!
Samba-enredo do Rio 2020
Na praia de Copacabana se ouviu um vendedor de água cantando.
Witzel, me dá água potável pra beber
Se você não me der água
Vou falar mal de você.
A companhia de abastecimento começou nesta quinta-feira (23), uma medida paliativa de usar carvão ativado no tratamento da água.