O ex-governador do Rio, Sergio Cabral, exportou para a Capital Federal do Brasil – Brasília – o grande esquema de corrupção no programa de construção das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de lata.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPDFT, cumpriu, com apoio da Polícia Civil, nove prisões preventivas, com 44 ações de busca e apreensão.
Entre os presos estão os ex-secretários de Saúde do governo Agnelo Queiroz: Rafael Barbosa e Elias Miziara, que também foram presos em novembro do ano passado no âmbito de outra investigação sobre esquema na importação de próteses.
A PF também cumpriu mandados contra Ronald de Carvalho, dono da Metalúrgica Valença (usada para repasses de propina), Miguel Skin (também preso na Operação Ressonância), Arthur Soares (alvo de várias outras frentes da Lava Jato no Rio) e o executivo Cláudio Albuquerque Haidamus, suspeito de ocultar patrimônio de Arthur Soares.
Segundo o Ministério Público, o grupo recebia R$ 1 milhão em propina por cada UPA instalada. A suspeita é que o esquema envolva a soma de R$ 143 milhões em contratos.