Os movimentos estudantis sempre tiveram rastros com partidos de ‘esquerda’, o papel desses jovens, nos movimentos históricos que vem desde o abolicionismo aos dias atuais, passando por fortes mobilizações como a do Petróleo é Nosso, a luta pelo fim das ditaduras do Estado Novo e Militar, as Diretas Já, o impeachment do Presidente Collor e mais recentemente o #Vem pra rua (inicio junho 2013). Os R$ 0,20 centavos foi só o estopim para a juventude se mobilizar através do facebook e as maiores manifestações de todo o tempo começarem nas ruas do Brasil.
Nos movimentos sociais e partidários uma porcentagem significativa de jovens continua engajada. O desencanto com a política, vem pela falta de identificação com com o parlamento. A maior dificuldade que constatamos, através de nossa participação em todas as manifestações ocorridas em Brasília, foi a falta de representantes políticos da juventude que pudessem conduzir a pauta de reivindicações de nossos jovens. “Eles se queixavam das estruturas muito verticais e hierarquizadas, com pouco espaço para o que têm a dizer”
Ganha força a consciência de se estabelecer políticas públicas para a juventude voltadas para mobilidade urbana (transportes públicos), educação, emprego, saúde, habitação, segurança, cultura e lazer.
A diferença de ontem para hoje, é que, o processo de conscientização e engajamento dos jovens é mais rápido do que em outras épocas, em razão da grande influência das redes sociais no ambiente da discussão social e politica do país.
Perguntamos para 96 jovens na última manifestação ocorrida em Brasília (Marcha Contra a Impunidade Parlamentar), realizada em 25 de junho de 2013.
Qual parlamentar que mais tem dado atenção às demandas dos jovens? Cinquenta e nove (59) disseram senador Rodrigo Rollenberg (PSB-DF) e trinta e sete (37) apontaram o deputado federal Reguffe (PDT-DF) como a voz da juventude.