À luz de Provérbios 7, influenciadoras da prostituição no TikTok conduzem jovens à morte espiritual.
“…A sua casa é caminho para a sepultura e desce para as câmaras da morte.” (Provérbios 7:27)
À luz da sabedoria de Provérbios 7, somos advertidos de maneira clara e poderosa sobre os perigos da sedução e das escolhas que, embora pareçam promissoras aos olhos humanos, conduzem à destruição. A figura descrita na passagem — uma mulher astuta, sedutora, inquieta e dissimulada — não é apenas um retrato literal de uma pessoa, mas também a personificação do engano que seduz, arrasta e consome vidas.
E é exatamente sob essa perspectiva bíblica que deve ser encarado o fenômeno moderno descrito na matéria da BBC Brasil, que trata da presença cada vez mais crescente de “mulheres do job” nas redes sociais. Influenciadoras digitais, que se dizem profissionais do sexo, trocam dicas, compartilham rotinas e até oferecem “mentorias” a outras jovens interessadas em iniciar-se na prostituição. Um conteúdo que, envolto em filtros e batons, escancara o exato cenário previsto por Salomão em Provérbios: a sedução embriagante de um caminho que leva à morte espiritual e física [ISTs].
Não se trata de julgamento moralista ou de condenação de pessoas, mas sim de um alerta espiritual e social. Há um esforço claro para normalizar, glamurizar e até profissionalizar aquilo que, segundo a Bíblia, é um laço mortal. “Seduz com suas muitas palavras e arrasta com lisonjas dos seus lábios” [Provérbios 7:21] — a descrição é assustadoramente atual. Não é à toa que muitas jovens, movidas pela promessa de “autonomia” e “lucro fácil”, são atraídas para uma vida que, no final, cobra um preço alto: físico, emocional e espiritual.
Enquanto parte da sociedade aplaude o que chama de “liberdade feminina”, o Livro dos livros aponta a realidade espiritual: “Como o boi que vai ao matadouro… como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida” [v. 22-23]. A sedução não é apenas um risco individual; ela tem um efeito multiplicador. O texto bíblico declara que “a muitos feriu e derribou; e são muitos os que por ela foram mortos” [v. 26]. O mesmo ocorre quando a prostituição é vendida como empoderamento: jovens são influenciadas, famílias se desestruturam, vidas são encurtadas — às vezes literalmente, às vezes em vida emocional e espiritual.
A exposição pública dessas práticas em redes como TikTok, OnlyFans, Privacy, Just For Fans, Fansly, Loyal Fans, FanCentro embaladas por músicas, filtros e conselhos de “mentoras”, é a repetição digital do que Provérbios denuncia: “ora está nas ruas, ora nas praças, espreitando por todos os cantos” [v. 12]. A diferença é que, agora, não é necessário sair de casa — a sedução entra pela tela do celular, disfarçada de modernidade, com hashtags e likes.
Esta geração precisa ser despertada — não para a “mentoria do job”, mas para o temor de Deus, que é o princípio da sabedoria. “Não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não andes perdido nas suas veredas” [v. 25]. O alerta não é ultrapassado, é eterno e moderno.
A prostituição não é apenas uma ocupação marginalizada — ela é, segundo a Bíblia, um caminho de morte. E quando esse caminho é travestido de sucesso, status e influência, o perigo é ainda maior. É o doce que encobre o veneno. O linho do Egito que encobre a armadilha. A mirra e o cinamomo que mascaram o cheiro da perdição.
É preciso entender que o abismo não é escavado apenas por Ela — mas também por Ele. A Palavra é clara: “Aquele que se une à prostituta faz-se um só corpo com ela.” [1Co 6:16]. Não há neutralidade nesse encontro sexual. A sedução que conduz à morte não age sozinha — ela encontra resposta no desejo cúmplice daqueles que escolhem deitar-se com elas. Ambos se tornam um só corpo, um só pecado, um só destino — a não ser que se arrependam. A porta larga atrai, mas o fim é estreito e trágico.
