

Eles não querem ser médicos, enfermeiros, engenheiros, professores…
Eles querem ser famosos. Reconhecidos. Seguidos. Curtidos.
Eles querem “viver de conteúdo“.
Estamos formando uma geração que não se desenvolve…
ela é moldada.
Moldada por filtros.
Por virais.
Por algoritmos.
Por “likes” que duram segundos, mas deixam marcas profundas.
Bem-vindo à era que chamo de Influencence.
Um tempo em que adolescentes não crescem — viralizam.
Em que a identidade é um feed.
E o valor, uma métrica.
No meio disso, surgem os “imcels”.
Jovens isolados, ressentidos, alimentados por ódio disfarçado de “opinião“.
Ecoam discursos de masculinidade tóxica, desprezam mulheres, rejeitam a empatia.
Forjados em fóruns, lapidados por algoritmos.
São produtos do mesmo sistema que lucra com o caos emocional de meninos e meninas perdidos.
Os adolescentes não estão mais em formação.
Estão em exibição.
E o preço da exposição?
É um adulto desconectado da realidade.
Viciado em aprovação.
Ansioso, narcisista, incapaz de estabelecer relações saudáveis.
Não, não é só sobre redes sociais.
É sobre o que elas produzem:
Adultos que nunca foram crianças.
Jovens que nunca puderam errar sem audiência.
Vidas inteiras filtradas até perderem o foco.
É bonito assistir de longe.
Mas está ficando assustador de perto.
A pergunta que fica: quem vai lhes influenciar quando todos já estiverem deformados? Porque muitos pais e mães estão indo no mesmo caminho que seus filhos nas redes sociais. Seria um caminho de volta?
*“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Provérbios 22:6.