Brasília testemunha virada política: Governo do DF oficializa parceria inédita com portais independentes, em reconhecimento ao poder transformador do jornalismo digital

Em uma noite que entrará para a história da comunicação no Distrito Federal, ontem [1/4], o governador Ibaneis Rocha [MDB] não apenas reconheceu, mas institucionalizou o papel da mídia digital como pilar da democracia. O evento, realizado na Churrascaria Nativas, reuniu mais de 100 veículos independentes em um gesto sem precedentes: pela primeira vez, um chefe do Executivo local estende o tapete vermelho aos protagonistas da nova era do jornalismo.

Um novo capítulo para a imprensa no DF
Com a presença de nomes como a vice-governadora Celina Leão [PP], o secretário de Comunicação Weligton Moraes, deputados distritais e federais, o evento foi além do cerimonial — foi um ato político de peso. Ibaneis deixou claro:
“A mídia digital não é alternativa; é essencial. Está na linha de frente da democratização da informação, cobrando, elogiando e, acima de tudo, fiscalizando. Esse diálogo agora é oficial.”
A declaração ecoou o sentimento de anos de luta por reconhecimento. Toni Duarte, presidente da ABBP, destacou:
“Somos a voz que nasceu nas ruas, nos gabinetes, nas periferias. Hoje, o governo entendeu: não há democracia sem imprensa livre, e não há imprensa livre sem os portais que fazem a cobertura do cotidiano real.”
Por que esse evento é um marco?
- Virada de chave política – O GDF não apenas homenageou, mas legitimou a mídia digital como interlocutora direta do poder.
- Fortalecimento institucional – A ABBP, antes vista como uma entidade regional, agora é ator nacional, com diálogo em todas as esferas.
- Impacto econômico – A valorização dos portais gera emprego, fomenta o empreendedorismo digital.
- Transparência como política de Estado – O governo sinaliza que a crítica será ouvida, não silenciada.
O recado ao Brasil
Enquanto grandes veículos enfrentam crises de credibilidade, o DF mostra que a revolução digital veio para ficar:
- 7 em cada 10 brasilienses confiam mais em coberturas hiperlocais do que em tradicionais.
Weligton Moraes, secretário de Comunicação e arquiteto dessa aproximação, resumiu:
“Isso não é sobre festa. É sobre construir um legado: o governo que ouviu quem estava à margem e transformou a margem em centro.”
O jornalismo digital saiu da sombra. E, em Brasília, ele agora dita o ritmo da cobertura jornalística em diversas áreas de atuação.