

O recém-nomeado secretário de Saúde do Distrito Federal, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, já assume o cargo sob intensa pressão política. Assim como sua antecessora, Lucilene Florêncio, ele terá dificuldades para montar toda sua equipe, pois não poderá exonerar indicados por deputados distritais.
De subsecretarias a cargos de gerentes na SES-DF foram loteados por parlamentares que agora trabalham para manter suas indicações. Será que conseguirão?
A resistência à mudança evidencia o peso da partilha política dentro da pasta, que administra um dos maiores orçamentos do GDF [R$ 14,5 bilhões]. A dúvida que circula nos bastidores é até onde Lacerda Júnior conseguirá autonomia para gerir a saúde sem contrariar interesses políticos de Vossas Excelências.