A frase provoca uma reflexão que ganha força diante de episódios como o embate público entre Elon Musk e sua filha transgênero, Vivian Jenna Wilson. Desde que Musk, CEO da Tesla e dono do X (antigo Twitter), fez declarações consideradas transfóbicas, Vivian tem usado algumas aparições para se posicionar contra o pai. Entre seus comentários, ela expressou a intenção de deixar os Estados Unidos caso Donald Trump, apoiado por Musk, reassuma a presidência em 2025, o que ocorrerá em 20 de janeiro.
Vivian, uma das filhas mais velhas de Musk, nasceu em 2004 ao lado de seu irmão gêmeo, Griffin, fruto de fertilização in vitro. O procedimento veio após a perda trágica do primogênito do casal, que faleceu ainda bebê. Apesar de manter uma vida discreta, Vivian se tornou símbolo de resistência para muitos jovens trans.
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Por outro lado, Musk atribui o distanciamento da filha a discordâncias políticas, classificando-a como “uma comunista completa”. Em entrevistas, ele relatou tentativas de reaproximação frustradas, reforçando a barreira ideológica entre eles.
O caso ilustra uma realidade inescapável: as famílias contemporâneas são diversas e refletem a complexidade das orientações sexuais e identidades de gênero. Em um mundo onde o amor deveria prevalecer sobre preconceitos, a provocação permanece: quem nunca terá alguém LGBTQIA+ em sua família?