Para se escrever o futuro de uma nação, é necessário conhecer o passado e assim compreender o presente
E essa tarefa nem é tão difícil, pois trata-se de um passado recente.
Então vamos relembrar: Em meados de 2013, o povo foi as ruas protestar, não contra alguém especificamente, mas contra um modelo de estado paquidérmico, ineficiente, preguiçoso, arrogante, torpe e corroído pelo cupim da corrupção.
Naquelas manifestações ficou claro que o país real se divorciava do país oficial, não aceitando mais sustentar quem não trabalhava, não entregava serviços básicos e pior, se colocava como senhor da nação, e não como seu serviçal como deveria ser.
Ali também, se relembrou ensinamentos de Machado de Assis, Darcy Ribeiro, Ariano Suassuna e tantos outros que alertavam existir 2 brasis, o real e o oficial. “O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco”. Machado de Assis Darcy Ribeiro foi mais enfático quando afirmou:
“O maior e único problema do Brasil são suas elites: apátridas, parasitárias, vivem de vender o patrimônio nacional e manter o povo escravizado, ignorante, feito gado”.
Inicialmente a velha mídia, que faz parte desse país oficial, tentou ignorar as manifestações, e não conseguindo, desviou o foco, criando e repetindo a mentira de que o país estava dividido entre direita/esquerda, bolsonaro/lula e outras babaquices que tiravam o foco das manifestações.
Nessa esteira, surge um deputado sem nenhum projeto de abrangência nacional, e intuitivamente ou não, pega a bandeira contra o sistema, e contra tudo e contra todos, é eleito presidente.
O resto da história ainda está bem viva na memória coletiva.
Enfim, bolsonaro e bolsonarismo ( rótulo impróprio) não se confundem, pois bolsonaro é apenas uma pessoa que talvez intuitivamente “aproveitou a onda” para se eleger presidente, enquanto o “bolsonarismo” é uma consciência social de que o presente modelo estatal não serve à sociedade.
Por instinto de sobrevivência, a ventríloqua, asquerosa e fétida velha mídia, quer que as pessoas acreditem que o inconformismo é com um partido político, um ministro, um procurador, ou uma instituição como o organismo policial, pois assim ela e seus “consorciados” continuarão existindo na república da mentira que proclamaram.
Não se deixe enganar por ela, pois o inconformismo é com quem usurpa funções, pratica injustiças, subtrai a liberdade de pessoas sem julgamento, deixa morrer na cadeia pessoas sequer denunciadas, cumpre ordens manifestamente ilegais, tenta depravar os jovens, facilita todo tipo de tráfico, de drogas ao de influência, subtrai o direito de defesa do cidadão, corrompe poderes e instituições, e principalmente usa a MENTIRA como instrumento de trabalho, inclusive formando supostos “consórcios” que mais parecem formação de quadrilha.
Com os poderes e instituições desacreditados, tentando se impor pelo terror, a solução pacífica que se vislumbra é a celebração de um novo contrato social, onde se poderá com clareza e sem margem de interpretações casuísticas, estabelecer que excelência e soberano é o povo, e os agentes públicos/políticos são serviçais da nação.
Constituinte Já.
Dezembro/2024.
Acilino José de Almeida
Advogado
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