Operação Bonde do Tigrinho levará muitos para a cadeia

Operação Bonde do Tigrinho levará muitos para a cadeia
Rayssa Berbary

Frequentadores e profissionais de um salão de beleza no Setor Oeste do Gama foram surpreendidos na tarde desta terça-feira (17/9) com a chegada de equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que tinham como alvo a influenciadora digital Rayssa Natacha Motta Berbary. A ação, parte da “Operação Bonde do Tigrinho“, denominada internamente pelos agentes,  culminou na prisão de Rayssa, conhecida por seu envolvimento com o polêmico Jogo do Tigrinho.

A influenciadora paraense já havia sido detida em 2023, durante a operação “Truque de Mestre”, que investigava a divulgação de jogos de azar. Agora, a nova prisão foi ordenada pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém (PA), após ela se tornar foragida. Segundo informações da Polícia Civil, Berbary não é a única envolvida: outros nomes também estão sob investigação e, conforme as apurações avançam, mais prisões deverão ocorrer nos próximos dias.

Operação Bonde do Tigrinho levará muitos para a cadeia

Com 116 mil seguidores no Instagram, onde se autodenomina “50% apostadora”, Rayssa Berbary também atuava como mentora, ensinando outros a participar dos jogos de azar. Em dezembro de 2023, durante a “Operação Truque de Mestre”, a polícia cumpriu 12 mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. Na ocasião, apenas sete pessoas foram presas: Emilly Almeida da Penha, Géssica Meireles Alves, Jamily de Pinho Ipiranga, Ianne Raquel Andrade dos Santos e Suzana Karla Melo de Araújo (mãe da influencer Noelle Maria de Araújo Lopes), Rayssa e Gleison Pereira Soares, incluindo Berbary e Gleison Pereira Soares, o “Mago das Unhas”.

As investigações, no entanto, indicam que a rede de pessoas envolvidas no esquema de apostas ilegais é maior. A movimentação financeira de um dos investigados chegou a R$ 20 milhões. Fontes ligadas à Polícia Civil afirmam que, conforme o cerco se fecha, novas prisões serão realizadas em breve, ampliando o número de detidos.

A defesa de Rayssa, em nota ao portal Metrópoles, alegou que a prisão foi “indevida e injusta”, destacando que a influenciadora sempre colaborou com as autoridades e espera que sua inocência seja provada.