Falso entregador de comida invade apartamento de turista com uma arma e chama amigos para estupro coletivo

Falso entregador de comida invade apartamento de turista com uma arma e chama amigos para estupro coletivo
Maressa Nunes, 31, do Brasil, ficou irreconhecível e com o rosto inchado após o violento ataque em que bandidos roubaram ela e um amigo enquanto estavam de férias no ChileCrédito: Jam Press

Maressa Nunes, 31, de Maringá, sul do Brasil, estava de férias em Santiago, Chile, com uma amiga, quando decidiram pedir comida para viagem.

A ex-fisiculturista fez o pedido por meio de um aplicativo e abriu a porta para um homem que acreditava ser o entregador, no dia 24 de junho.

No entanto, o homem invadiu violentamente o apartamento de férias, dominou as mulheres e supostamente as manteve reféns sob a mira de uma arma.

Maressa ficou tragicamente com vários ferimentos após um ataqueCrédito: Jam Press

Nunes explicou que ele fez uma videochamada com outros dois homens para “estuprar coletivamente” a dupla, embora não esteja claro se essa era a intenção deles.

Quando as mulheres resistiram aos agressores, temendo serem abusadas sexualmente, foram espancadas e roubadas — relógios, joias e celulares foram levados.

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Os três homens fugiram quando o verdadeiro entregador de comida chegou, e a equipe do prédio suspeitou que algo estava errado.

O ataque violento só parou quando os vizinhos ouviram os gritos de socorro das vítimas e chamaram a polícia.

Nunes sofreu ferimentos graves como resultado.

Maressa foi levada ao hospital em estado crítico, mas sua amiga sofreu apenas ferimentos leves.

A ex-fisiculturista ficou irreconhecível, com o rosto inchado, e precisará de cirurgia facial reconstrutiva após o ataque.

Ela sofreu fraturas nas órbitas oculares, mandíbula e nariz, além de inúmeros hematomas.

A irmã de Larissa disse à mídia local: “Ela tem muitas marcas de mordidas por todo o corpo”.

O irmão alegou: “Minha irmã reagiu ao assalto. Ele colocou uma arma na boca dela. Foi um crime bárbaro. Eles espancaram minha irmã severamente.”

Os ferimentos da amiga de Maressa foram relativamente leves e ela felizmente conseguiu voltar para casa, no Brasil.

Mas os ferimentos de Maressa foram tão graves que ela ainda não consegue voltar para casa em Maringá.

Larissa explicou: “Em seu estado atual, ela não pode pegar um voo regular.

“Ela corre o risco de ter hemorragia durante um voo normal. Ela precisa de uma equipe médica a bordo.”

A família de Maressa foi ao Chile para tentar trazê-la de volta para casa.

No entanto, apenas um dia após sua chegada, a própria Larissa foi assaltada na rua por um motociclista que passava.

Ela disse: “Só queremos ir embora. Sair desse pesadelo e cuidar de Maressa.”

Atualmente, sua família está arrecadando fundos para seu tratamento e para garantir que ela possa voltar para o Brasil em segurança.

A polícia está investigando o ataque brutal, mas nenhum suspeito foi preso até agora.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, compartilhou um comentário no X, antigo Twitter.

Dizia: “Assim que recebemos a denúncia da irmã de Maressa e da Conselheira Nacional dos Direitos da Mulher, Evelin Cavalini, iniciamos discussões com o Consulado Geral do Brasil em Santiago.

“Gostaria de expressar minha solidariedade a Maressa e sua amiga, que sofreram ferimentos leves. O governo brasileiro condena todo e qualquer ato de violência contra as mulheres.”