O MDB foi o partido que mais tempo governou o Distrito Federal, vai estar acumulando 20 anos de administração nos 64 anos de história de Brasília; no final do mandato de Ibaneis Rocha.
Nos corredores políticos de Brasília, as movimentações do MDB estão ganhando força e complexidade. Conhecido por nunca ter vencido uma eleição presidencial, o partido, fundado em 1980 como Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e que em 2017 retomou o nome MDB, mantém sua tradição de estar sempre presente nos cenários de poder.
Como disse o saudoso deputado constituinte Ulysses Guimarães, que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988), “O PMDB tem projeto para qualquer governo.”
Agora, com os bastidores fervilhando, o MDB articula uma possível aliança com Lula para as eleições presidenciais de 2026. Esse movimento pode embaralhar as eleições no Distrito Federal e forçar uma mudança na estratégia do partido para a disputa do Palácio do Buriti.
Fontes internas do MDB-DF revelam uma resistência considerável em ceder o governo do Distrito Federal ao PP de Celina Leão, devido a divergências internas. Se a aliança entre PT e MDB for concretizada, o deputado federal Rafael Prudente (MDB-DF) pode emergir como o candidato do partido para 2026, exigindo uma reconfiguração das peças políticas já estabelecidas.
Essa possível rearrumação mostra que, no jogo político, o MDB continua a desempenhar um papel decisivo, ajustando suas estratégias conforme as alianças e adversidades que surgem no cenário nacional e local. Questionada sobre as especulações, a cúpula do partido mantém silêncio, aumentando ainda mais a expectativa sobre os próximos movimentos.
Celina continua colocada como candidata natural à sucessão do atual governador Ibaneis Rocha (MDB).
