Em uma iniciativa inovadora voltada para o bem-estar dos animais de estimação e de seus tutores, o governador Ibaneis Rocha decretou a criação de “Um ParCão por Região” no Distrito Federal. A medida visa implantar espaços recreativos para cães, conhecidos como ParCão, em todas as Regiões Administrativas, proporcionando áreas seguras e adequadas para a socialização, prática de exercícios e diversão dos cães.
Estrutura e Normas de Uso
Cada ParCão será considerado mobiliário urbano e deverá ser cercado, possibilitando a livre circulação e permanência dos cães. Esses espaços serão implantados em áreas públicas como parques urbanos e praças, seguindo as diretrizes estabelecidas no Manual de Implantação para ParCão, aprovado como anexo do decreto.
Para garantir a boa convivência e segurança, foram estabelecidas várias normas de uso:
- Proibições:
- A entrada de outros animais que não sejam cães.
- Presença de cadelas no cio.
- Entrada de ração ou alimentos de qualquer origem.
- Presença de cães de raças destinadas à guarda ou ataque.
- Cães desacompanhados ou com doenças e parasitas.
- Estímulo a brincadeiras de disputa territorial.
- Entrada de filhotes sem protocolo vacinal completo.
- Responsabilidades dos Tutores:
- Os tutores são responsáveis por quaisquer atos e danos praticados pelos seus cães.
- Devem recolher os dejetos dos animais e descartar em local apropriado.
- Utilização de guias ou caixas de transporte no trajeto para entrar e sair do ParCão.
- Em caso de surtos de giardíase, o espaço será interditado para tratamento ambiental.
Implementação e Gestão
O decreto estabelece que cada Região Administrativa deve ter pelo menos um ParCão com estrutura adequada. A Administração Regional será responsável por estipular o número máximo de acessos simultâneos em cada ParCão e pela manutenção das normas de uso.
A criação desses espaços reflete um compromisso com a qualidade de vida dos animais e de seus tutores, promovendo um ambiente seguro e agradável para todos. A iniciativa também reforça a importância da responsabilidade dos tutores em garantir a segurança e a limpeza dos espaços públicos.
Com essa medida, o governo do Distrito Federal espera não só melhorar a convivência entre os cães e seus tutores, mas também incentivar a prática de exercícios e a socialização dos animais, contribuindo para o bem-estar geral da comunidade.