Prevendo uma possível demissão do serviço público, Anderson Torres, atualmente em liberdade provisória, já planeja sua próxima ocupação. Conversando com sua esposa que é [assistente operacional júnior do do Banco do Brasil, com salário de R$ 4.836], Flávia Sampaio Torres, ele discute o futuro da família diante da eventual perda do cargo de [delegado da Polícia Federal com remuneração em cerca de R$ 30 mil bruto por mês].
Enquanto cumpre prisão domiciliar, Torres enfrenta um período de incertezas, marcado pela preocupação com o sustento da família — três filhas de 10, 12 e 14 anos — e o fim de sua carreira profissional. Mesmo com o arquivamento do inquérito civil pelo Ministério Público Federal (MPF), ele permanece sob investigação criminal no Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Com um longo histórico no serviço público, sendo 21 (vinte e um ano) como delegado desde 2003, Anderson Torres agora se vê diante de uma encruzilhada, buscando alternativas para sua vida profissional e familiar em meio ao turbilhão jurídico que o envolve. A incerteza do futuro paira sobre sua trajetória, enquanto ele se prepara para enfrentar os desafios que estão por vir, inclusive a prisão definitava.