A boa fase da seleção brasileira, com a vitória sobre a Inglaterra em Wembley e o empate contra a Espanha (com arbitragem polêmica) em Madri no estádio Santiago Bernabéu, causou uma “amnésia boa” na torcida. A equipe, comandada por Dorival Júnior, joga um futebol leve e solto, sem a dependência de Neymar e suas polêmicas.
É verdade que o camisa 10 é um jogador talentoso, mas seu histórico de lesões e comportamento fora de campo geram dúvidas sobre sua real importância para a seleção. A equipe atual, com jogadores como Vini Jr., Lucas Paquetá, Endrick, Richarlison…, demonstra entrosamento e capacidade de decidir jogos sem a necessidade de Neymar.
A grande questão agora é: o que Dorival fará na convocação final? A pressão dos patrocinadores pode influenciar na decisão do técnico, mas a performance da seleção até agora indica que a equipe não precisa do jogador para ser vitoriosa.
É hora de Dorival ter pulso firme e colocar o time acima de qualquer individualidade. A seleção brasileira tem potencial para conquistar a Copa América sem Neymar, e a “amnésia boa” da torcida pode se transformar em um novo capítulo de glórias para o futebol brasileiro.
A grande pergunta que fica é: Neymar ainda quer jogar em alto nível? Fora do grande centro europeu de futebol, o campeonato árabe com certeza não é o mesmo nível de exigência e nem o mesmo nível físico de uma Champions League.