A fuga de dois detentos: Deibson Cabral Nascimento [ “Deisinho”] e Rogério da Silva Mendonça [“Tatu”] da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) no último dia 14 reacende o debate sobre a real efetividade da segurança nas prisões brasileiras. Afinal, se nem mesmo um presídio federal de segurança máxima consegue garantir a custódia de seus internos, qual a real segurança que a população pode esperar?
As falhas que possibilitaram a fuga são estarrecedoras: câmeras de segurança inoperantes, luzes apagadas, ferramentas de construção facilmente acessíveis aos presos. A sensação que fica é a de que a segurança nas prisões brasileiras não passa de uma mera ilusão, um mito criado para acalmar a população.
O caso de Mossoró não é um fato isolado. Rebeliões, fugas e mortes são notícias frequentes no sistema prisional brasileiro. A superlotação, a falta de estrutura, a corrupção e a má gestão são apenas alguns dos fatores que contribuem para essa triste realidade.
É preciso que o Estado brasileiro assuma a responsabilidade por essa situação e tome medidas concretas para melhorar a segurança nas prisões. Investir em infraestrutura, treinamento de agentes penitenciários e tecnologia são medidas essenciais para garantir a segurança da população e evitar que fugas como a de Mossoró se repitam.
Enquanto a segurança nas prisões continuar sendo precária, a sensação de insegurança na sociedade brasileira continuará crescendo. É hora de transformar a segurança nas prisões de um mito em uma realidade.