Nos bastidores políticos, o clima de tensão atinge seu ápice com a confissão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro “que em breve será preso”. O cerco está se fechando e a sombra da prisão paira cada vez mais próxima. As recentes ações da Polícia Federal, nesta quinta-feira (8), ecoam como trovões, anunciando a tempestade que se avizinha.
As manchetes estampam os desdobramentos da operação da PF, que não hesitou em agir contra ex-assessores do presidente, lançando suas redes de investigação sobre nomes de ex-poderosos bolsonaristas como Valdemar Costa Neto, presidente do (PL), Augusto Heleno e Braga Netto. A investida não poupou sequer os militares: almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha; general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército eo general Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército deixando evidente que ninguém está a salvo ou protegido contra a justiça.
Entre os alvos da operação, estão figuras proeminentes como Marcelo Câmara, coronel do Exército, cujo nome vem à tona em investigações sensíveis, como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e as supostas fraudes nos cartões de vacina da família presidencial.
O clima nos corredores do poder é de apreensão e especulação, enquanto cada movimento é escrutinado com cautela. Os bastidores políticos fervilham com a confissão do ex-presidente e conjecturas. Neste turbilhão de eventos, resta aguardar os desdobramentos que moldarão os rumos da política nacional. Será realmente Bolsonaro preso? Só o tempo dirá.