Em uma recente entrevista realizada pelo S&DS com 30 homens casados há mais de 8 anos, foi revelado que 27 deles consideram a masturbação uma prática comum em suas vidas, levantando questões sobre a dinâmica sexual nas relações conjugais.
Ao questionar os participantes sobre a importância da masturbação, mesmo tendo parceiras em casa, a maioria destacou a discrepância entre seus tempos e desejos. Muitos afirmaram que a rotina frenética e as responsabilidades familiares afetaram a intimidade com suas esposas.
Surpreendentemente, 21 dos entrevistados admitiram que o sexo solitário é mais frequente do que as relações conjugais. Enquanto 6 alegaram equilíbrio e 3 afirmaram não praticar a masturbação, os dados apontam para uma possível desconexão entre as expectativas sexuais dos parceiros.
Uma análise mais profunda revelou que 16 participantes trouxeram práticas masturbatórias do passado para o casamento. Muitos justificaram esse comportamento, indicando que a intensidade sexual diminuiu após o nascimento dos filhos. Um entrevistado, identificado como T.B.R, compartilhou sua experiência: “No começo, o sexo era mágico, mas com o tempo, as crianças assumiram o protagonismo e a relação íntima esfriou.”
Por outro lado, 8 entrevistados concordaram com suas parceiras, afirmando que estas mostram pouco interesse por sexo, mesmo após reclamações. O participante A.M.B. brincou sobre a situação, questionando se foi enganado com o “golpe da barriga”, observando uma mudança no interesse romântico de suas esposas.
Três participantes revelaram que buscam fora do relacionamento a satisfação de suas necessidades. “Quem não dá assistência, abre porta para a concorrência”, afirmaram em coro L.PH, E.S.A e M,D.S, destacando a busca por satisfação fora do casamento.
A especialista em relacionamentos, Debora Mascarenha Dourado, comentou sobre a situação, enfatizando que as fases do relacionamento são inevitáveis, mas destacando a importância do diálogo. “Os homens e mulheres precisam buscar o diálogo sobre seus desejos e interesses mais íntimos, aprendendo um com o outro para uma mudança de comportamento”, concluiu Mascarenha.
A pesquisa destaca a necessidade urgente de comunicação aberta e compreensão mútua para manter relacionamentos saudáveis e duradouros, lançando luz sobre as complexidades da intimidade conjugal na sociedade contemporânea.