Uma crise de proporções significativas está se desdobrando nos bastidores administrativos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), potencialmente transformando-se em um caso a ser investigado pela Polícia Federal. O embate, alimentado por intrigas e alegações de represálias, envolve a SES-DF, sua Corregedoria de Saúde e servidores do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
Segundo informantes, a controvérsia começou com a transferência passada da atual Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, do HRAN para o Hospital Materno de Brasília (HMIB), de acordo com as fontes ao S&DS. Desde então, a Corregedoria de Saúde da SES-DF empreende esforços para punir esses servidores, alegadamente em retaliação a essa mudança do passado.
A ex-diretora do HRAN, Mariana Alcazaz de Souza, foi acusada de conduzir uma caça às bruxas no HRAN, encaminhando servidores para a Corregedoria da Saúde sem apresentar justificativas plausíveis, segundo relatos que apontam também para sua ação tendenciosa e parcial.
O presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz de Souza Silva, foi informado sobre o caso e agora enfrenta a decisão de agir ou não, podendo solicitar esclarecimentos sobre os fatos. A preocupação central é evitar que a máquina pública, representada pela Corregedoria da Saúde, sirva a interesses pessoais.
Até o ex-diretor da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Robson Cândido, também tinha ciência da situação.
O impasse adquire novos contornos com servidores, sentindo-se injustiçados, reunindo uma quantidade significativa de documentos que prometem apresentar à Polícia Federal. S&DS buscou contato com Wellington Luiz para obter esclarecimentos, aguardando uma resposta que possa lançar luz sobre os acontecimentos em curso informado ao S&DS. O embate nos corredores da saúde do DF parece longe de uma resolução, enquanto os ânimos se acirram e a possibilidade de uma investigação federal ganha força.