Uma medida de extrema relevância acaba de ser implementada no Distrito Federal, visando resguardar a integridade emocional de crianças e adolescentes. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) sancionou uma nova lei que proíbe a veiculação, transmissão e compartilhamento de cenas de violência provenientes de atentados ou tentativas contra os mais jovens membros da sociedade.
A Lei, agora em vigor, define cenas de violência como aquelas identificáveis em imagens, vídeos ou áudios que registrem a ação de agressores ou a reação de vítimas em contextos de atentados ou tentativas, incluindo situações em creches e escolas. Essa proibição se estende a qualquer meio de divulgação, seja físico ou virtual, abrangendo televisão, rádio, internet, redes sociais, fóruns de discussão e aplicativos de mensagens.
O descumprimento desta legislação acarreta a imposição de multas, cujos valores variam conforme a gravidade da infração. Pessoas físicas podem enfrentar multas de 1 a 10 salários mínimos, enquanto pessoas jurídicas podem ser penalizadas com multas de 10 a 100 salários mínimos. É importante ressaltar que os recursos provenientes dessas multas serão destinados ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (FDCA/DF), contribuindo assim para a promoção de ações e projetos voltados para o bem-estar desses jovens.
A implementação desta lei representa um passo significativo na proteção dos direitos infantojuvenis, promovendo um ambiente mais seguro e saudável para o desenvolvimento das crianças e adolescentes do Distrito Federal. Além das multas, a legislação não exclui a possibilidade de aplicação de outras sanções previstas na legislação, reforçando o compromisso com a preservação da dignidade e integridade desses membros mais vulneráveis da nossa sociedade.
A partir de agora, a sociedade do Distrito Federal é chamada a apoiar e promover essa iniciativa, contribuindo para a construção de um ambiente mais protegido e consciente, onde a violência contra crianças e adolescentes seja repudiada e combatida ativamente. A defesa desses direitos é uma responsabilidade compartilhada, e a nova legislação representa um marco importante nesse caminho.