Durante uma sessão em (22/04/2009), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, exclamou ao microfone: “saia às ruas, ministro Gilmar”.
No Brasil, o que tem predominado é o chamado “ativismo judiciário”. Mas, o que isso significa? Refere-se à intenção de alguns setores de transformar o Judiciário em uma instância para promover mudanças sociais, políticas e econômicas, sendo estas papel do Estado.
Diante da perda de credibilidade da classe política, alguns ministros do STF sentem que é hora de tomar as rédeas e se tornarem exemplos, emitindo mensagens para a população. Lembrando que o caminho para o “Seol” e “Hades” muitas vezes é pavimentado com boas intenções.
Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se distanciaram das ruas, fecharam seus ouvidos e formaram concepções próprias de absolutismo, alienando-se da realidade. Pagaram um preço altíssimo por esse afastamento, e o dia 8 de janeiro é, e sempre será, um reflexo histórico disso.
Nunca antes houve uma manifestação tão profunda e intrínseca aos Três Poderes do Brasil, um sentimento ainda vivo em milhões de brasileiros – sejam eles bolsonaristas ou não, defensores da pátria e da democracia, outrora perdidas por suas excelências.