A Via Estrutural, uma das principais artérias do Distrito Federal, celebrou sua reinauguração neste sábado (16), marcando um marco inédito na região. Após um investimento de R$ 80 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a rodovia de seis pistas, frequentada diariamente por mais de 100 mil motoristas, tornou-se a primeira via a substituir completamente o asfalto por pavimento rígido de concreto ao longo de seus 26 km.
O governador Ibaneis Rocha, durante a cerimônia de reabertura, anunciou que a próxima rodovia a ser beneficiada por essa tecnologia será a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), estendendo-se do Núcleo Bandeirante até Samambaia. Este avanço, apoiado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e implementado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), representa um passo significativo na infraestrutura viária da região.
Além do impacto na Via Estrutural, o Governo concentra esforços na melhoria contínua da região Oeste do DF, com o governador ressaltando diversas entregas e projetos em andamento, reforçando o compromisso com o desenvolvimento local.
O presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, enfatizou a relevância desse projeto pioneiro, ressaltando o caráter inovador e a segurança viária oferecida pelo pavimento rígido de concreto. Essa tecnologia, mais resistente e durável que o asfalto comum, tem uma vida útil de até 20 anos, suportando cargas pesadas e garantindo uma via segura para os milhares de motoristas que trafegam diariamente.
A professora Cirlene Schneider, residente do Assentamento 26 de Setembro e usuária da rodovia há 16 anos, expressou sua satisfação com as melhorias, destacando a importância da obra para a segurança dos moradores e usuários da via.
O investimento de R$ 80 milhões na Via Estrutural é apenas uma parte do panorama maior de modernização viária do Distrito Federal. Com 150 mil toneladas de concreto utilizadas na reconstrução, equivalentes a cerca de dez mil caminhões betoneiras, essa mudança representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma mudança de paradigma na infraestrutura rodoviária da região.
Esta abordagem tem ganhado destaque em outras vias do DF, com um total de 242,3 km em obras que seguem essa tendência tecnológica. Com investimentos estimados em R$ 400 milhões, projetos importantes como as avenidas Hélio Prates e W3 Sul estão adotando essa inovação, sinalizando um futuro promissor e mais seguro para os motoristas e comunidades da capital federal.