A Câmara Legislativa está em sua ‘Nona Legislatura (2023 – 2026)’.
Em 1990, os eleitores do Distrito Federal puderam escolher pelo voto direto o seu governador e os primeiros 24 deputados distritais.
Primeira Legislatura (1991-1994)
DEPUTADOS | SUPLENTES |
Agnelo Queiroz – PC do B
Aroldo Satake – PPB Benício Tavares – PTB Carlos Alberto – PPS Cláudio Monteiro – PRP Edimar Pireneus – PMDB Eurípedes Camargo – PT Fernando Naves – PPB Geraldo Magela – PT Gilson Araújo – PPB Jorge Cauhy – PMDB José Edmar – PMDB José Ornellas – PL Lúcia Carvalho – PT Manoel de Andrade-PMDB Maria de Lourdes Abadia- PSDB Maurílio Silva – PTR Padre Jonas – PSD Pedro Celso – PT Peniel Pacheco – PSDB Rose Mary Miranda-PMDB Salviano Guimarães-PSDB Tadeu Roriz – PPB Wasny de Roure – PT |
Cícero Miranda – PFL
Danton Nogueira – PPB Odilon Aires – PMDB |
Na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), alguns rostos são familiares há várias legislaturas, contrastando com a rotatividade dos eleitos. Chico Vigilante (PT) lidera esse grupo, em sua quinta investidura como distrital. Sua jornada legislativa é marcada por incursões em áreas críticas: segurança, saúde, defesa do consumidor (com a emblemática CPI dos Combustíveis), educação, ocupação do solo e moralização do Legislativo.
O retorno de Chico em 2010 coincidiu com o PT no comando local e a ascensão de Dilma Rousseff à presidência, reforçando seu papel crítico, oposicionista e propositivo. Reeleito em 2014, ele se consolidou como voz preeminente de oposição ao governo de Rodrigo Rollemberg, apontando falhas e apresentando alternativas.
Já Robério Negreiros (PSD) trilha sua terceira jornada como distrital, com participação destacada em comissões-chave. Presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Turismo e a de Segurança, além de ser vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Seu atual mandato o coloca na 2ª Secretaria da Mesa Diretora, com incumbências cruciais relacionadas ao orçamento e administração do Legislativo.
Wellington Luiz (MDB), regressou à CLDF para sua terceira legislatura. Logo em janeiro de 2023, foi eleito por unanimidade presidente da Casa, consolidando uma carreira política de destaque. Sua atuação anterior e a recondução ao cargo máximo da Assembleia ressaltam sua influência e trânsito entre seus pares.
Enquanto esses políticos acumulam mandatos e experiência, os demais 21 deputados se encontram em seus primeiros ou segundos períodos legislativos, refletindo uma renovação gradual no cenário político local.
A cientista política, Raquel Arraes (UnB), ouvida por S&DS acredita que o ”carreirismo político” é um fator prejudicial à renovação do legislativo distrital.
“A permanência de deputados carreiristas contrasta com a efemeridade de muitos na política, erguendo perguntas sobre a continuidade de suas influências e papéis em meio a um contexto em constante transformação” afirmou Arraes.