Depende da perspectiva religiosa específica e das crenças individuais.
A Bíblia condena a acepção de pessoas, porque diante de Deus todos são iguais?
A crença de que Israel é o “povo escolhido” ou o “povo de Deus” é um tema central nas religiões abraâmicas, particularmente no judaísmo, cristianismo e islamismo. No entanto, a interpretação exata dessa crença pode variar significativamente entre as diferentes religiões e tradições dentro delas.
Aqui estão algumas perspectivas comuns:
- Judaísmo: No judaísmo, Israel é frequentemente considerado o povo escolhido por Deus com base nas alianças e promessas feitas no Antigo Testamento da Bíblia. Essas promessas incluem a promessa de uma Terra Prometida (Canaã), bem como a promessa de que a descendência de Abraão seria abençoada e que eles receberiam a Torá (a lei divina). Essas crenças são fundamentais para a identidade judaica.
- Cristianismo: No cristianismo, a compreensão do “povo de Deus” se expande para incluir todos os crentes em Jesus Cristo. Isso é frequentemente expresso na ideia de que, através da fé em Jesus, os gentios (não judeus) também são incorporados no povo de Deus. Portanto, a crença em Jesus é vista como uma extensão das promessas feitas a Israel no Antigo Testamento.
- Islamismo: O Islã reconhece os profetas judeus, como Moisés e Abraão, e considera os judeus como “Povo do Livro“. No entanto, o Islã não faz uma afirmação exclusiva de que um único grupo é o “povo escolhido“. Em vez disso, o Islã enfatiza a submissão a Deus (Alá) como o fator mais importante.
É importante observar que as interpretações dessas crenças podem variar significativamente entre as diferentes correntes e tradições dentro de cada religião. Além disso, em um contexto mais amplo, as crenças religiosas podem coexistir com uma variedade de pontos de vista sobre a questão do “povo de Deus” nas religiões abraâmicas e além delas.