O deputado distrital Eduardo Pedrosa, representante da União Brasil, ressaltou o elogio à coesão entre todas as instâncias do Distrito Federal (DF) na luta pela manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Pedrosa direcionou a atenção dos colegas parlamentares para o imperativo de priorizar as questões locais em detrimento de discussões de alcance federal.
É importante que a gente traga as discussões nacionais, mas nunca as discussões nacionais têm que sobrepor às necessidade de nossa população do Distrito Federal. A população do DF, quando nos elegeu para que lutássemos por suas pautas independente do que está ocorrendo no nível nacional. Os problemas estão aí, os buracos nas ruas, água que é preciso levar para alguns lugares, diversas áreas que precisam de melhorias, fomos eleitos para cuidar de nossa população com atenção e carinho orgulhando os votos que eles nos deram, finalizou Pedrosa.
A relevância do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) foi amplamente abordada pelo deputado Eduardo Pedrosa, que reconheceu a eficácia da imprensa na disseminação da importância desse fundo para a região.
A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (22) o texto legislativo que não incorpora o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Esse desenvolvimento reverberou na sessão da Câmara Legislativa do DF hoje (23). Os deputados locais celebraram o resultado da votação e destacaram a habilidosa articulação conduzida no Congresso Nacional.
“Ontem testemunhamos um desfecho de relevância ímpar em deliberação no Congresso”, salientou o deputado Chico Vigilante (PT). Ele observou que 66 deputados votaram contra a exclusão do Fundo Constitucional do texto em análise. Entre esses, 46 eram membros do PL, que apoiavam a supressão do fundo do DF. Vigilante também mencionou a participação de um membro de seu próprio partido, do Rio Grande do Sul, entre aqueles que votaram contra a preservação do FCDF. Esses indivíduos foram considerados “persona non grata” para o DF.
O deputado Gabriel Magno (PT) citou nomes como Carla Zambelli (PL/SP), Eduardo Bolsonaro (PL/SP) e Osmar Terra (MDB/RS), que se posicionaram contrariamente, afirmando que “o bolsonarismo se opôs ao DF”. Tal associação suscitou debate no plenário.
“Eu votei em Bolsonaro, mas não me considero bolsonarista”, assegurou o deputado Hermeto (MDB), argumentando que a bancada do DF, independentemente do partido, se uniu para preservar o Fundo.
Por sua vez, o deputado Fábio Felix (PSOL) enfatizou a importância de conscientizar a população do DF, onde o ex-presidente Bolsonaro obteve expressivo apoio eleitoral, de que “aqueles que votaram contra o DF, contra os R$ 23 bilhões que seriam destinados para a saúde, educação e especialmente a segurança, eram parte do núcleo central do PL e do bolsonarismo”.