O Clube de Regatas do Flamengo, conhecido como Rubro-Negro e detentor da maior torcida do Brasil, poderá enfrentar turbulências no cenário de patrocínio esportivo.
A agitação teve início quando o Conselho Deliberativo do clube aprovou por unanimidade a renovação do contrato de patrocínio master com o Banco de Brasília (BRB), um movimento que colocou o clube na vanguarda, uma vez que se tornou o primeiro clube brasileiro a adentrar uma parceria de sócio com uma instituição bancária.
A extensão do contrato, que teria duração de seis meses, indo até o dia 7 de janeiro de 2024, trouxe consigo uma reviravolta nos valores envolvidos. O Flamengo, que antes recebia robustos R$ 32 milhões por ano, fechou um acordo que rende R$ 22.525.357,03 para os próximos seis meses. Apesar da redução financeira aparente, a transação resultou em uma notável valorização na relação entre dinheiro e tempo de contrato para o clube.
No entanto, o cenário tomou um rumo inesperado quando figuras políticas de Brasília entraram na arena. O contrato entre o Flamengo e o BRB foi rapidamente transformado em um campo de batalha político, com aqueles em busca de objetivos eleitorais para o ano de 2026 levantando a bandeira da exclusividade esportiva.
Apoiadores dessa ideia argumentam que o Banco de Brasília deveria restringir seu patrocínio apenas às equipes esportivas locais, abrindo mão do acordo com o clube de maior torcida do Brasil. Esse movimento busca capitalizar politicamente em um gesto que poderia apelar para o patriotismo local e a promoção do esporte do DF.
A parceria entre o Flamengo e o BRB resultou na formação de um banco digital, avaliado em uma quantia significativa de 1,5 a 2 bilhões de reais nos preços atuais de mercado. Esta aliança estratégica entre uma potência esportiva e uma instituição financeira vem sendo utilizada como moeda de troca nas discussões políticas, com o valor substancial do empreendimento aumentando a aposta.
O fato de que uma das figuras políticas que já teve grande destaque no cenário local, querer assumir o Governo do Distrito Federal nas eleições de 2026, o mesmo é declaradamente botafoguense, como levantou S&DS.
À medida que essa contenda política vai se desenrola rumo a 2026, o Flamengo já está no centro de uma batalha que transcende os limites do campo esportivo, entrando para o campo político da discussão.
Enquanto o clube busca manter seu valioso patrocínio master e a influência política se intensifica, a relação entre esporte, finanças e política continua a ser explorada sobre a ótica de haver atuais 20 times na divisão de elite do futebol e não apenas o Flamengo.
Ver essa foto no Instagram