Redação S&DS
Nos bastidores da política, a turbulência está cada vez mais intensa para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os “aloprados”: Sergio Moro, João Doria, Carla Zambelli, Wilson Witzel, Joice Hasselmann, Gustavo Bebianno, Alexandre Frota, Abraham Weintraub…, alardeavam sua lealdade ao líder do PL, até serem contrariados, questionados ou postos à prova.
Enquanto estiveram ao lado de Bolsonaro, esses políticos “amigos” faziam questão de reforçar sua fidelidade e apoio incondicional. No entanto, a realidade política mostrou que a retórica não condizia com as ações, revelando a fragilidade das alianças e a volatilidade do cenário político no Brasil.
Neste momento, questionamentos são levantados: “Bolsonaro, cadê os seus apoiadores?“. Para muitos, o ex-presidente está isolado e fragilizado politicamente, em um estado quase leproso, sem o suporte que tinha antes. A falta da caneta presidencial e do poder do Diário Oficial da União fragilizou muitos tidos como fiéis do bolsonarismo.
Na política, o poder da caneta é o mecanismo que pode recuperar influência no cenário político do Brasil. Sem ela, Bolsonaro tem assistido e confidenciado a Michelle Bolsonaro suas decepções com o ex-círculo de aliados.
Enquanto novos capítulos se desenrolam no plenário do STF, o futuro político de Bolsonaro e dos “aloprados” permanece incerto. A trajetória desses personagens políticos é moldada por traições e disputas pelo poder, mostrando que a política é um terreno complexo e imprevisível, onde lealdades só existem até o próximo pleito eleitoral, o Centrão que diga.
O ex-presidente Bolsonaro chegou a afirmou a interlocutores com quem mantinha contato direto no Brasil, durante sua estadia nos EUA, que havia sido traído pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), também, assim como os citado acima. A informação foi dada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Enquanto isso, os bastidores da política continuam fervilhando, e os protagonistas dessa trama política seguem em busca de uma nova narrativa que os leve de volta ao centro do poder político, seja com “Deus e o diabo na terra do sol” da Capital Federal.