Uma acusação controversa, vinda do deputado distrital Fábio Felix (PSol), aponta uma interpretação equivocada sobre a campanha publicitária promovida pela Secretaria de Comunicação do Distrito Federal, buscando desacreditar seus objetivos e prejudicar o mercado publicitário local.
A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) tem como propósito conscientizar a população sobre a importância de preservar e defender o meio ambiente durante o período seco, quando parte do Cerrado está suscetível às chamas de incêndios criminosos.
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A peça publicitária, elaborada por uma agência de publicidade, utiliza imagens de indivíduos de diferentes etnias – uma pessoa negra, uma branca e outra parda –, cujos cabelos são representados como árvores em chamas. A mensagem ilustra de forma impactante os efeitos das queimadas e busca engajar todas as pessoas, independentemente de sua origem étnica ou classe social, na luta pela preservação ambiental.
É fundamental destacar que o foco da campanha vai além de mostrar pessoas inalando a fumaça do Cerrado atingido pelo fogo; seu objetivo é alertar para as consequências devastadoras para a flora e a fauna da região.
Dados do Corpo de Bombeiros do DF revelam que no mesmo período do ano anterior foram incendiados mais de 6,9 mil hectares e registradas 3.912 ocorrências de incêndios florestais. A alarmante estatística aponta que 80% desses incidentes foram causados por ação humana.
Enquanto o Distrito Federal enfrenta a batalha contra as chamas, inúmeras espécies de animais inocentes se tornam vítimas indefesas do fogo, como o veado-campeiro, cuja preservação parece não ser uma prioridade para o deputado Fábio Felix.
Em meio à complexidade da questão ambiental, é crucial evitar interpretações deturpadas e ataques infundados à campanha de combate a queimadas, que visa proteger o patrimônio natural da região e conscientizar a população sobre sua responsabilidade na preservação do meio ambiente.