Autor de feminicídio era CAC e tinha registro da arma usada no crime
O autor de feminicídio no Gama-DF, Bruno Gomes tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), de uma pistola 9mm usada no crime.
O responsável pelo assassinato da enfermeira Patrícia Pereira de Sousa, ocorrido na última sexta-feira (30) no Gama, foi preso na tarde desta segunda-feira (3) no Distrito Federal. Bruno Gomes Mares, de 39 anos, foi detido e encaminhado à 14ª Delegacia de Polícia. Ele estava foragido desde o momento do crime.
Bruno é acusado de ser o autor do 20º caso de feminicídio registrado em 2023 no Distrito Federal. A vítima, sua companheira de 41 anos, foi morta com um tiro no pescoço. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a vítima já estava sem vida quando a equipe de resgate chegou ao local.
Testemunhas relataram que o suspeito fugiu levando consigo a arma utilizada no crime, imediatamente após efetuar o disparo. De acordo com a Polícia Civil, um dos filhos da vítima presenciou uma discussão entre sua mãe e o suspeito, e também testemunhou o momento em que ela foi atingida pelo tiro.
Vizinhos afirmaram que, durante a discussão, Patrícia recebeu ameaças de morte. No entanto, ela duvidava que seu companheiro teria coragem de cometer tal ato. Infelizmente, ele acabou efetuando o disparo.
O funeral de Patrícia ocorreu no sábado (1º), e seus colegas de trabalho prestaram homenagens reunindo-se em frente ao Hospital de Base, onde ela trabalhava (conforme mostrado no vídeo acima). Uma colega de profissão chamada Anna Luísa destacou que o objetivo do encontro foi lembrar do profissionalismo e da alegria de conviver com a colega falecida.
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência.
*O título descreve a situação de uma mulher chamada Pereira que se tornou vítima de feminicídio. A expressão “era apenas mais uma Pereira cuja estrela não brilhava” sugere que Pereira era uma pessoa comum, sem destaque especial ou reconhecimento em sua vida. Ela era uma enfermeira e mãe de família, indicando que desempenhava papéis importantes em sua profissão e em seu lar. No entanto, infelizmente, ela se tornou a 20ª vítima de feminicídio, o que implica que sua vida foi tragicamente encerrada como resultado de violência baseada em gênero. A frase destaca a triste realidade do feminicídio, uma forma extrema de violência contra mulheres, e sugere que, mesmo sendo uma pessoa comum, Pereira merecia ter sua vida valorizada e protegida, assim como qualquer outra mulher.