Serviço para remédios injetáveis conta com cinco leitos e busca agilizar o atendimento e diminuir o tempo de internação
Thais Cavalcante, da Agência Saúde-DF | Edição: Amanda Martimon
Pacientes que não precisam de internação ou já foram liberados, mas que necessitam de remédios injetáveis de forma contínua ou periódica, poderão receber a aplicação no Leito Dia do Hospital Regional do Gama (HRG). Neste mês, a unidade começou a ofertar o serviço em cinco leitos específicos para a administração de medicação intravenosa e intramuscular em pacientes encaminhados ou não. Estão disponíveis antibióticos, infusão de ferro e medicações imunossupressoras (corticoides e biológicos)…
De acordo com a diretora do HRG, Priscila Spindola, o Leito Dia resultará em maior agilidade nos atendimentos. “Haverá um fluxo independente para o paciente que vem receber a medicação. Ele será diretamente acolhido pela equipe, deixando a assistência mais rápida”, destaca.
Além de organizar a demanda e dar celeridade, a medida ainda ajuda a desafogar as internações ao permitir um tempo menor de permanência do paciente. “Alguns ficam internados só para fazer a medicação de antibióticos, por exemplo. Agora, vamos encaminhar para o uso do Leito Dia, ao invés de deixar a pessoa internada”, complementa Priscila.
Quem pode ser atendido pelo Leito Dia?
O serviço possui portas abertas, isto é, funciona por demanda espontânea. Além disso, o Leito Dia recepciona pacientes encaminhados por Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ambulatórios hospitalares e pela rede privada.
Para o atendimento, é preciso apresentar documento de identificação e receita médica com a prescrição do medicamento e o período de tratamento. O serviço funciona no Núcleo de Hematologia e Hemoterapia do HRG, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Aos finais de semana, pacientes podem buscar o pronto-socorro adulto do hospital para aplicação do remédio.
Após uma cirurgia, a dona de casa Marina Oviedo, de 62 anos, teve um quadro infeccioso no osso e precisou de medicação injetável, já que os antibióticos orais foram insuficientes no tratamento. “Fui encaminhada pelo Hospital de Base para fazer o tratamento com antibiótico aqui no HRG. A assistência é bem rápida e sou muito bem atendida”, relata.