No próximo mês, a morte do infame serial killer Lázaro Barbosa completará dois anos, relembrando a onda de terror que assolou o Distrito Federal e o Entorno. Embora o criminoso tenha sido neutralizado, seus assassinatos continuam envoltos em mistério, deixando perguntas sem respostas.
Em 28 de junho de 2021, após uma intensa caçada policial que durou 20 dias, Lázaro Barbosa encontrou seu fim em uma troca de tiros com policiais militares de Águas Lindas, no estado de Goiás. Os PMs, agindo em defesa própria, dispararam pelo menos 39 tiros contra o criminoso, pondo fim à sua onda de violência.
O pesadelo provocado por Lázaro começou em 9 de junho daquele ano, quando ele tirou a vida de quatro membros da família Vidal, deixando o Distrito Federal em pânico e perplexo diante da brutalidade dos crimes. Sua presença foi confirmada na casa das vítimas, no Incra 9, em Ceilândia, por meio de evidências como digitais encontradas no local.
As investigações apontaram que Lázaro utilizou tanto uma arma de fogo quanto uma faca para assassinar Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, Gustavo Marques Vidal, de 21 anos, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de apenas 15 anos, durante sua invasão à chácara onde residiam. Posteriormente, o criminoso manteve a esposa de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, como refém, enquanto aterrorizava a região.
No entanto, a resolução desses crimes hediondos tem sido um desafio para as autoridades. Ainda hoje, muitas perguntas permanecem sem respostas, alimentando a sensação de impunidade e frustração na comunidade afetada. A morte de Lázaro Barbosa, embora traga alívio pela cessação de sua violência, não foi suficiente para trazer a plenitude da justiça.
A brutalidade dos assassinatos cometidos por Lázaro chocou o Brasil, despertando debates sobre a segurança pública e a eficácia dos mecanismos de investigação. Enquanto a memória dos atos perversos desse serial killer persiste, é necessário um esforço contínuo das autoridades para esclarecer os detalhes ainda obscuros desses crimes e fornecer um senso de encerramento às famílias enlutadas.
À medida que o segundo aniversário da morte de Lázaro Barbosa se aproxima, a esperança é que a perseverança das investigações possa finalmente trazer respostas e um alívio duradouro para todos aqueles afetados por essa tragédia. Que a memória das vítimas possa ser honrada por meio da busca incansável por justiça e pela garantia de que atos tão cruéis não fiquem impunes.
PCGO identifica casal que violou túmulo do serial killer
Adolescente de 15 anos e namorado violaram o túmulo do serial killer Lázaro Barbosa em Cocalzinho de Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) encerrou a investigação sobre a perturbadora violação do túmulo do falecido serial killer Lázaro Barbosa, ocorrida no Cemitério de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, em 15 de março. Segundo a corporação, a principal suspeita de ter cometido o ato é uma adolescente de 15 anos, que alega ter sonhos recorrentes envolvendo o criminoso e afirma que ele pede para ser retirado da sepultura, alegando ainda estar vivo.
Além da adolescente, seu namorado, um jovem de 21 anos e residente do Setor Habitacional Sol Nascente, também é apontado como participante desse ato perturbador. Segundo relatos, após os supostos sonhos da suspeita, ela teria convencido seu namorado a auxiliá-la na escavação do túmulo.
De acordo com a PCGO, durante as investigações, foi constatado que a adolescente agiu motivada por delírios e distúrbios psicológicos. Diante dessa análise, as autoridades afirmam que não há como culpá-la ou condená-la por esse ato incomum.
A polícia continua a reunir evidências e depoimentos para entender em detalhes a motivação por trás dessa violação macabra e determinar se outras pessoas estiveram envolvidas. Além disso, a saúde mental da adolescente será avaliada e acompanhada por profissionais especializados, a fim de garantir sua recuperação e bem-estar.