A família alega no relatório policial que o hospital se ofereceu para cobrir os custos do enterro, mas apenas se a família assinasse um termo de responsabilidade sobre a investigação de que “a autópsia já havia sido realizada” e que “não seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML)” para uma análise mais aprofundada.
Um médico que conduziu o parto de um bebê supostamente arrancou a cabeça do recém-nascido durante o trabalho de parto – enquanto o pai horrorizado observava. O incidente chocante ocorreu em 1º de maio no Hospital das Clínicas da UFMG, no bairro de Santa Efigênia, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.
Ranielly Coelho Santos, 33, mãe de uma menina de 9 anos, foi hospitalizada em 28 de abril e seu trabalho de parto foi induzido pouco antes de o obstetra não identificado chamar o pai para observar o nascimento mais de perto.
O médico pressionou sua barriga, tentando remover o bebê e acabou “arrancando a cabeça da criança”, disse o pai devastado à polícia. Ele disse aos policiais que até viu o bebê piscando e movendo a boca, o que ele disse ser a prova de que ela estava viva.
A terrível morte ganhou as manchetes em todo o Brasil depois que a família, de Ribeirão das Neves, município nos arredores de Belo Horizonte, prestou queixa à polícia. Eles informaram que um assistente social do hospital lhes disse que a instituição cobria os custos do enterro – mas apenas se eles concordassem em assinar um termo de responsabilidade de que “a autópsia já havia sido realizada” e que “não seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML)” para uma análise mais aprofundada.
A advogada da família, Jennifer Valente, disse que eles se recusaram a assinar o documento e exigiram a realização de autópsia pelo IML.
O resultado não foi divulgado e a investigação policial está em andamento. O corpo do bebê deveria ser entregue à família nesta segunda-feira (8), mas até o fechamento da matéria, não foi possível confirmar a liberação do corpo.
O hospital não quis se pronunciar sobre o incidente e não respondeu aos nossos pedidos de informação, até o momento.