Mesmo com a determinação da Justiça do Distrito Federal para que os professores da rede pública retornem ao trabalho e paguem multa diária de R$ 300 mil por descumprimento da decisão, além do corte de ponto dos professores que aderirem à greve, o Sinpro-DF decidiu manter a paralisação. Com essa atitude irresponsável, são os alunos que mais uma vez sofrem as consequências.
O desembargador Roberto Freitas Filho deixou claro em sua decisão que a educação pública serve primordialmente à população mais necessitada, e que mães contam com a permanência dos filhos em escolas e creches para poderem trabalhar durante o dia. Além disso, muitas crianças dependem das refeições fornecidas nas escolas e creches públicas como parte de sua dieta cotidiana. A greve compromete gravemente esses direitos e necessidades básicas dos alunos.
🚨Tivemos um reajuste histórico! Anuncio que os servidores do GDF terão um reajuste de 18% em três etapas, sendo 6% a cada ano. pic.twitter.com/v9gXkOplQW
— Ibaneis Rocha (@IbaneisOficial) May 3, 2023
O Sinpro busca tratamento diferenciado, pois o aumento de 18%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) a todos servidores do DF, não seria suficiente para repor [sequer a inflação do período], afirmou.
É inadmissível que o Sinpro-DF insista na greve, mesmo sabendo das consequências negativas para os alunos. Infelizmente, são sempre os estudantes que acabam sendo os mais penalizados quando os professores decidem fazer greve todos os anos.