As Administrações Regionais têm se tornado muito pouco para quem é deputado distrital e tem fome de poder.
Os deputados distritais não estão mais satisfeitos com as centenas de cargos que detêm na estrutura das Administrações Regionais e secretarias de governo.
As conhecidas Superintendências de Saúde das Regiões Centro-Norte: Asa Norte, Cruzeiro e Lago Norte; Centro-Sul: Asa Sul, Guará, Lago Sul, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II e ParkWay; Oeste: Ceilândia e Brazlândia; Sul: Gama e Santa Maria; Sudoeste: Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas; Norte: Planaltina, Sobradinho, Mestre D’ Armas e Arapoanga e Leste: Paranoá e São Sebastião têm sido os interesses das maiorias dos distritais.
A Secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz, ficou engessada diante da instrumentalização da Saúde Pública pelos deputados distritais.
A saúde é uma área sensível e extremamente delicada de manejo, deveria ficar de fora do [rol de interesses políticos], mas os distritais que se elegem para fiscalizar as ações de todo o poder Executivo e fazer leis, têm agido mais em conflito de interesses preterindo o interesse público em razão de seus privados.
Há exceções à regra, sim; mas são muitos poucos que têm ficado longe de tais interesses. Recentemente, um deputado distrital estava à procura em seu “banco de talentos” de uma pessoa para ocupar um cargo estratégico na Região Leste de Saúde, se deparou apenas com cabos eleitorais em seu “banco de talentos“.
As Administrações Regionais contam com quase 100% de trabalhadores em cargos comissionados, na sua maioria cabos eleitorais, isso não é um reflexo de hoje, vem de longas datas. Já a saúde conta – ou pelo menos deveria contar -, com trabalhadores altamente capacitados que se prepararam em anos de estudos para fazer a promoção, prevenção, tratamento, cuidados e reabilitação da saúde.
Tirem suas mãos da saúde pública!